domingo, 24 de outubro de 2010

Comunicar é preciso

No site da Você S/A, um dos destaques é uma reportagem que fala que a comunicação não tem que ser difícil, de entendimento complicado.Quanto mais fácil se expressar melhor!
Aí seguem as dicas e depois também o link de um pequeno vídeo de Reinaldo Passadori, especialista em Comunicação que mostra como aperfeiçoarmos a nossa.


Um dos males comunicacionais que mais assolam os locais de labor cotidiano é a falácia da expressão culta e estéticamente elegante que contribui para o impedimento da cognição ao favorecer o não entendimento interpretativo humano.
Calma! Eu traduzo.
Tentar falar dificil ou “bonito” é uma das maiores falhas de comunicação no local de trabalho.
Qual das duas afirmações foi mais fácil de entender? A segunda , óbvio.
O problema é que nas empresas exemplos como esse pipocam aos montes por todos os lados, principalmente em quadros de aviso, comunicados internos ou memorandos.
Diquinha simples: Seja simples. Simplesmente simples. Apenas simples e nada mais.
Quanto mais voltas, piruetas e cambalhotas você der na hora de se expressar, mais acrobacias o cérebro do seu ouvinte (ou leitor) terá de fazer para entender. E o que você busca ao se comunicar profissionalmente é ser o mais claro e objetivo possivel e plenamente entendido pelo seu público.
Um exemplo muito recente é o aviso do TSE na televisão a respeito da documentação necessária para a eleição. Não bastasse toda a confusão feita para definir um assunto tão importante a poucos dias do pleito, na hora em que foram anunciar a tal decisão Pimba! Lá vão eles querer falar difícil, e o que saiu foi esta pérola:
O eleitor não será impedido de votar se levar apenas o documento oficial com foto para sua seção eleitoral no domingo dia 3.
Pra que tudo isso? A menos que esse aviso tenha algum outro objetivo do que o de informar a população, ele é um verdadeiro malabarismo gramatical. Eu tive de prestar atenção umas duas vezes pra ter certeza do que estava sendo dito.
Primeiro porque ele apresenta a dupla negativa “não será impedido” que é a mesma coisa que “será permitido” só que do avesso. (pra que facilitar né?)
Depois aparece “o documento oficial” ao invés de “um documento oficial”.
O  artigo “O” no começo da expressão subentende um documento especifico (mas não especificado na pérola publicitária)  o que acaba parecendo mais uma restrição do que uma possibilidade. (Qual é “o” documento oficial?)
E, por fim, a cereja do bolo “para sua seção eleitoral no domingo dia 3” Prolixidade disfarçada de exatidão elevada a enésima potência. Pra quê tudo isso? Que tal usar “no dia da eleição”, “para votar”, “no local de votação” e assim por diante?
Na hora de se comunicar seja simples.
Evite Ordem indireta: O livro será buscado pelo livreiro.
Prefira: O livreiro buscará o livro.
Evite dupla negativa: Não é proibido fumar neste local.
Prefira: É permitido fumar neste local
Evite prolixidade: argumentação amistosa em torno de idéias comuns
Prefira: bate papo entre amigos.
Use sempre uma versão afirmativa, é mais fácil para o cérebro entender.
O mais interessante e, cá entre nós, que muito fermentou minha teoria conspiratória a respeito do dito anúncio, seu conteúdo gramatical e a quê ele realmente se destina (escrevi dificil mesmo, confusão proposital) é que fui visitar o site do TSE para ver se conseguia descobrir algo mais sobre o assunto e ao chegar lá me deparo com isso:
O Eleitor poderá levar apenas documento com foto no dia da eleição.
Simples, afirmativo, direto, inteligível, honesto.
(Mas só pra quem tem acesso a internet)
Conecte-se.
Bjs, abs e piparotes!
E se mesmo depois desse post você ainda quiser falar difícil, ficam algumas sugestões bem interessantes abaixo. Divirta-se.
1- Prosopopéia flácida para acalentar bovinos
(Conversa mole pra boi dormir)
2 – Colóquio sonolento para gado bovino repousar
(História pra boi dormir)
3 – Romper a face
(Quebrar a cara)
4 – Creditar o primata
(Pagar o mico)
5 – Inflar o volume da bolsa escrotal
(Encher o saco)
6 – Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de
acampamento
(Chutar o pau da barraca)
7 – Deglutir o batráquio
(Engolir o sapo)
8 – Derrubar com intenções mortais
(Cair matando)
9 – Aplicar a contravenção do Dr. João,deficiente físico de um dos membros superiores.
(Dar uma de João sem braço)
10 – Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira.
(Nem a pau)
11 – Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais.
(Nem que a vaca tussa)
12 – Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente.
(Chutar o balde)
13 – Retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica.
(Tirar o cavalinho da chuva)
14 – Bucéfalo de oferendas não perquiris formação odôntica!
(Cavalo dado não se olha os dentes!)

Fonte:http://vocesa.abril.com.br/blog/marcio-mussarela/2010/10/04/simples/

O link do vídeo:http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/videos/capacidade-comunicar-585541.shtml

sábado, 23 de outubro de 2010

Painel de Tendências

Esta semana na faculdade participamos do Painel de Tendências, onde tivemos oportunidade de aprender,trocar idéias, saber um pouco mais de cada empresa e também  conhecer ex-alunos da faculdade que firmaram-se em suas carreiras profissionais.Empresas como Nestlé, Rosafa Eventos, Abracom, Jornal Folha de São Paulo puderam passar para todos suas experiências, seu dia-a-dia, dicas para nossa vida profissional.
Valeu a pena ir e uma das principais mensagens passadas:Não deixar mais de estudar, temos que estar antenados e disponíveis no mercado.



sábado, 16 de outubro de 2010

A importância da pós graduação

Li no site da Veja uma reportagem falando da importância da pós graduação na nossa vida profissional.Isso quer dizer que a faculdade acaba sendo o "mínimo" que temos que fazer para ter uma carreira promissora,somando a investimentos na nossa vida educacional constantemente;complementando com  a pós, MBA,etc.
Segue a reportagem:



Aos poucos, o diploma universitário vem deixando de ser um grande diferencial no currículo profissional. Hoje, quem atua no mercado de trabalho já busca na pós-graduação uma chance de aprimoramento intelectual, ascensão profissional e, é claro, melhores salários. Possuir uma pós de fato traz vantagens financeiras: a diferença entre os vencimentos de quem possui o título e de quem detém apenas a graduação já é estimada em cerca de 100%, segundo pesquisa do economista Marcelo Neri, professora da Fundação Getúlio Vergas (FGV-SP). Por outro lado, a distância entre os que se formaram no ensino superior e os que têm apenas o ensino médio vem caindo.
O economista e especialista em educação Naércio Menezes, do Insper (antigo Ibmec-SP), explica a lógica por trás dos números: "Os diferenciais de salário refletem a relação entre a demanda por trabalhadores dos diferentes níveis educacionais e a oferta desses profissionais no mercado". Em outras palavras: a remuneração dos pós-graduados é crescente porque a procura por eles supera o volume de profissionais com esse título disponíveis no mercado. Já com os graduados acontece o inverso: há gente de sobra.
Simplificadamente, o que acontece atualmente em relação à pós é o mesmo que ocorria há alguns anos com a língua inglesa. Quem dominava o idioma, podia se gabar de possuir um conhecimento do qual poucos dispunham. Hoje, a língua é um pré-requisito em qualquer contratação especializada. O mesmo acontece com a universidade. "Embora uma parcela significativa da população ainda não tenha acesso ao ensino superior, o diploma universitário não é diferencial. Isso só vem com a pós", diz Beatriz Maria Braga, especialista em gestão de pessoas da FGV-SP.
José Flávio Pereira, de 27 anos, conclui neste ano um MBA executivo na Fundação instituto de Administração (FIA), em São Paulo, e já colhe os benefícios da especialização. Além do aumento de 20% no salário, recebeu uma promoção na empresa em que trabalha e já conta com a promessa de outra dentro de poucos meses – que será devidamente acompanha de incremento nos vencimentos. Depois da graduação na Universidade de São Paulo (USP), e de uma experiência profissional de dois anos no Chile, Pereira decidiu voltar à sala de aula. "O MBA me proporcionou exatamente o que eu buscava: aprofundar meus conhecimentos e aproximar teoria e prática", conta.
Na hora de optar pelo MBA executivo, Flávio levou em conta seu perfil e ambição profissionais. No Brasil, há dois tipos de pós-graduação: lato e stricto senso. A primeira, que inclui MBAs, é voltada a profissionais que buscam aperfeiçoamento dentro da suas áreas de atuação no mercado. Já quem opta pelo mestrado ou doutorado stricto senso, são os profissionais que desejam seguir carreira acadêmica ou integrar institutos de pesquisa.
Esse é o caso de Natalia Tobar, de 25 anos, formada em biomedicina pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e mestranda pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Na área em que trabalho, os melhores salários estão nas universidades e os títulos de mestre e doutor abrem as melhores portas nesse ambiente", afirma. Para crescer profissionalmente, ela já programa o doutorado. "Pretendo realizar parte do curso no exterior, o que valoriza ainda mais o currículo profissional."
Sair do país em busca de valorização foi o que motivou Bruna Gomes, de 24 anos, a buscar uma especialização na França. Formada em artes plásticas pela Unicamp, ela encontrou no Brasil um mercado escasso. Na Universidade Sorbonne, está em seu segundo mestrado profissional. "Penso em voltar ao Brasil dentro de alguns anos. Nesse caso, a pós, aliada à minha experiência no exterior, poderá atrair oportunidades."






Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/quer-ganhar-mais-faca-uma-pos-graduacao

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sustentabilidade

Nas últimas aulas do professor Edson,falamos sobre sustentabilidade,podemos aprender um pouco mais sobre o assunto e pegando este "gancho"posto sobre o SWU(começa com você).Hoje é o último do evento,com shows com vários músicos que chamaram a atenção de muitas pessoas.Sim, as pessoas marcaram presença para os shows, mas vi na tv que todos os fóruns também estavam lotados.Que bom!A mobilização então valeu a pena, para que todos nós com pequenas atitudes também possamos contribuir para um futuro melhor.O "fazer pensar" sobre o assunto funcionou,mas que não possa ser só neste momento e sim no nosso dia-a-dia.
Segue uma reportagem sobre o assunto:



Você já deve ter ouvido falar sobre o Protocolo de Quioto, a Conferência de Copenhague e de reuniões entre países para reduzir a emissão de gases poluentes, certo? Mas, quantas pessoas já leram algum desses acordos – e mais: o que isso tudo tem a ver com a sua vida?
Sim, essas grandes conferências e decisões são muito importantes. O problema é que, vendo as coisas acontecendo lá longe, na TV ou no jornal, parece que tudo está além de nosso alcance, que não podemos fazer nada para ajudar. Ok, o planeta tem que ser mais sustentável, mas, o que nós temos a ver com isso?
O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade que tem o intuito de mobilizar o maior número possível de pessoas em torno da causa, mostrando que, por meio de pequenas ações, com simples atitudes individuais do seu dia a dia, é possível ajudar a construir um mundo melhor para se viver. O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.
Não poder resolver os grandes problemas do noticiário não significa que você está de mãos atadas. A primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa. Simples assim. Mude hábitos, mostre que é possível e, desta forma, contagie aquele que está aí, do seu lado. Começa com você!

O que é sustentabilidade?

Experimente pesquisar o conceito de sustentabilidade em qualquer lugar e encontrará definições que falarão sobre: “pensamento sistêmico”, “equilíbrio dos ecossistemas”, “Relatório Brundtland”, hã? Calma. Vamos entender isso de maneira mais prática?
A ideia central da sustentabilidade é que é possível continuarmos vivendo e nos desenvolvendo de forma com que haja continuidade e equilíbrio em relação aos recursos disponíveis. Tudo o que se retira – se apenas retiramos – uma hora vai acabar. Assim, devemos oferecer ao planeta tanto quanto retiramos dele.
O mencionado “Relatório Brundtland”, publicado em 1987, diz que sustentabilidade é “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”. Esta é a ideia!
Trazendo a discussão para o nosso quintal, se eu posso derrubar uma árvore porque quero construir minha casinha ali, posso também plantar outras duas para que meus netos tenham, anos depois, fruta e sombra num dia de sol.
Outra ideia de uma vida sustentável é estabelecer uma relação economicamente viável com o mundo. Trabalhar e buscar parcerias com quem está perto da gente é melhor, pois, além de fomentar o desenvolvimento daquela região, favorece o equilíbrio de todo o meio ambiente à sua volta.
Entenda que é possível cada um de nós trazer para dentro de sua vida, de sua rotina, de sua casa, as suas próprias ações sustentáveis, que podem ter uma importância muito maior do que a se imagina!
Limpar o oceano das manchas de óleo que os navios cargueiros despejam parece uma tarefa impossível, não é mesmo? Mas, separar o lixo, apagar as luzes na hora de dormir e não desperdiçar a água que utilizamos está, sim, ao seu alcance. E, acredite: é exatamente a força dessa conscientização e dessa união que poderá, um dia, deixar limpos e cristalinos todos os oceanos do planeta.



Fonte:http://www.portalpower.com.br/o-que-e-swu/

domingo, 10 de outubro de 2010

Criatividade

Na última aula da professora Rose falamos dentre outras coisas de criatividade, fizemos um teste para saber como está a nossa,falamos sobre a importância dela em nossa vida profissional e vimos algumas fotos de propagandas interessantes.Pesquisei mais algumas no youtube e estou colocando aqui para todos verem, tem de tudo um pouco e claro,em alguns temos que ter um olhar mais "atento e aguçado" para pode entender;mas vale a pena conferir!



domingo, 3 de outubro de 2010

Roubo no Enem:até agora nada...

Já faz um ano que a prova do Enem foi roubada,porém até agora nenhum acusado foi julgado ou condenado.
Depois disto, o Enem até passou por reformulações,mas ainda assim não se apaga o que ocorreu e nem o que tem que ser feito.
Segue:



Há exatamente um ano, a notícia de que a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) tinha sido roubada pegou de surpresa 4 milhões de estudantes e o próprio MEC (Ministério da Educação). A avaliação teve que ser adiada e refeita dois meses depois, registrando um índice recorde de abstenção. Um ano depois, nenhum dos envolvidos no caso foi preso ou julgado e o ministério teve de mudar os processos de elaboração e aplicação da prova.
As provas foram roubadas de dentro da Gráfica Plural, onde o material era impresso por funcionários do próprio consórcio que ganhou a licitação para aplicar o exame, o Connasel. Eles tentaram vender o exame ao jornal O Estado de S.Paulo, que denunciou o caso ao MEC.
A Polícia Federal ficou responsável pelas investigações e indiciou Felipe Pradella, Felipe Ribeiro e Marcelo Sena, empregados do consórcio, por quebra de sigilo funcional e peculato. Além deles, também foram indiciados o empresário Luciano Rodrigues e o DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid, que participaram das negociações. O caso segue em segredo na Justiça Federal de São Paulo, que por enquanto ouviu apenas testemunhas.
Depois do caso, o Enem passou por reformulações. O MEC conseguiu a dispensa de licitação para contratar a empresa que fará a aplicação do Enem 2010, marcado para os dias 5 e 6 de novembro. O MEC alegava que a licitação impedia a escolha de uma empresa que pudesse garantir a segurança necessária para o exame, já que desde 2009 ele substitui o vestibular de várias universidades públicas do país.
Sem a licitação, o MEC tem mais controle sobre cada etapa. Contratou neste ano o consórcio Cespe/Cesgranrio, que havia sido responsável por todas as edições do exame até 2008. Eles serão responsáveis por aplicar e corrigir o Enem. A distribuição das provas será feita pelos Correios, assim como ocorreu no ano passado depois que a prova teve que ser refeita. As Forças Armadas e as polícias de cada estado vão cuidar da segurança do transporte do material até os locais de prova.
Apenas a escolha da gráfica passou por licitação. A Plural tentou, mais uma vez, participar do processo, mas foi desclassificada pelo MEC e excluída do processo depois de uma disputa na Justiça. A escolhida foi a RR Donelley, que imprimiu a segunda versão do exame em 2009. O edital de contratação da gráfica para o Enem de 2010 incluiu mais de 50 pré-requisitos de segurança, entre eles manter um vigilante a cada 100 metros, câmeras com monitoramento em tempo real de cada funcionário e uso de uniforme especial sem bolsos ou compartimentos que permitam ocultar objetos.
Além do adiamento da prova, houve erro na divulgação dos gabaritos e dificuldade dos estudantes em acessar o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), por meio do qual eram disponibilizadas as vagas das instituições de ensino que aderiram ao Enem. Apesar dos problemas do ano passado, o exame teve recorde de inscritos em 2010: 4,6 milhões.
Levantamento preliminar feito pelo MEC aponta que 59 universidades federais vão utilizar a nota do Enem 2010 em seus processos seletivos. Em 36 instituições ele será a única forma de seleção em substituição ao vestibular tradicional, seja para todos os cursos ou para parte das vagas.



sábado, 2 de outubro de 2010

Por que trabalhamos tanto?

Esta reportagem retrata a realidade de muitos profissionais hoje em dia:um grande esgotamento e estresse devido á carga pesada de trabalho.A falta de qualidade de vida tem causado este desconforto e infelicidade, resultando até no trabalho improdutivo.
Algumas empresas têm investido em maior qualidade de vida para seus funcionários, verificando flexibilidades em algumas situações, mas muitas não dão ainda muito ênfase ao assunto.
Seguem mais informações:


Seis em cada dez profissionais estão estressados pelo excesso de tarefas e desejam ter uma vida mais equilibrada. Descubra os fatores que emperram sua produtividade e aprenda como trabalhar menos e melhor



Há três anos, quando se tornou pai de trigêmeos, o executivo começou a sentir os efeitos do estresse. Sem tempo para exercícios, passou a ter problemas de pressão. Assustado, decidiu reavaliar seus objetivos de carreira. “Quis desacelerar para acompanhar o crescimento de meus filhos”, diz Alexandre. A decisão o levou a procurar um emprego que oferecesse uma relação mais equilibrada entre trabalho e vida pessoal. Hoje, Alexandre é responsável no Brasil pela área de finanças da W.L. Gore, fabricante americana de produtos plásticos.
Modesta aqui, a companhia está, há 13 anos, na lista das melhores empresas para trabalhar dos Estados Unidos, publicada pela revista Fortune. No atual emprego, Alexandre tem horários flexíveis, o que lhe permite levar os filhos à escola diariamente e ainda fazer academia de ginástica três vezes por semana. Como tem autonomia para escolher os projetos em que vai entrar, consegue administrar melhor a carga de trabalho e permanecer menos tempo no escritório.

Alexandre afirma que não trocaria o emprego por um cargo com salário mais polpudo se demandasse perda de qualidade de vida. “Atualmente, sou mais criativo, mais produtivo e mais feliz”, diz. Infelizmente, quem consegue balancear atividades profissionais e pessoais, como Alexandre, é minoria. No Brasil, o excesso de trabalho angustia mais gente do que o medo de perder o emprego.

É o que diz uma pesquisa da Isma-Brasil, instituição internacional que estuda qualidade de vida, que em 2009 ouviu mil executivos e constatou que 62% deles estão insatisfeitos com a quantidade de horas que dedicam ao trabalho — e sofrem por isso. Nos seis anos anteriores em que a mesma pesquisa foi realizada, o fantasma do desemprego sempre foi o maior fator de estresse entre os executivos, à frente da sobrecarga de trabalho. A busca por uma vida equilibrada também se revela em um estudo conduzido por Daniela Degani e Felipe Ferrazoli, pesquisadores da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo.











Fonte:http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/trabalhamos-tanto-546359.shtml